“Maria, Maria
É um dom, uma certa magia,
Uma força que nos alerta (...)
É o som, é a cor, é o suor
É a dose mais forte e lenta (...)”
(Milton Nascimento / Fernando Brant)
Ao Sol, a luz anuncia
E a terra quer revelar
O que o vento soprou na poesia
E espalhou-se nas águas do mar
O som que não silencia
Nem pode a voz se calar
Mas, tudo parou e nem o dia,
Quis o tempo, passou devagar
A Lua, a noite vigia
Sem pressa de o dia acabar
A valsa parece magia
Quando Maria se lança a bailar
Maria, menina, tão moça
Já gosta de dançar
E encanta Maria
O fogo que inflama o teu olhar
Menina Maria, não tenho
Palavras pra cantar
Teu encanto, Maria
Minh’alma toda parece enfeitiçar
Ao ritmo que marca e vicia
E a saia que roda no ar
As mãos se tocam macias
Dois corpos a se entrelaçar
Aos amantes, prazer e epifanias
E aos poetas, o dom de versar
E tudo que outrora perdia
Hoje é tempo de recuperar
A paciência, a sabedoria e a paz
A arte é querer e ousar
Fazer da vida uma dança
[e mestria
Para os passos
Eu saber te guiar
Maria, menina, tão moça
Já gosta de dançar
E encanta Maria
O fogo que inflama o nosso olhar
E hoje Maria, eu tenho
a palavra pra cantar
Maria, Maria
Minh'alma agora tem seu par.
Parabéns Bruno!
ResponderExcluirAdicionei você no meu Blog!
Beijos