A crítica a toda forma de segregação, exclusão e pessoas que passam a vida inativas, sem luta, sem desafios, apenas esperando pelo dia seguinte e não contribuindo para ser a mudança que cada um de nós queremos ver no mundo...
“Que importa a paisagem, a Glória, a baía, a linha do horizonte?
- O que eu vejo é o beco.” (Manuel Bandeira)
As criaturas do beco
vivem na escuridão,
imploram a todo momento
por mais um pedaço de pão
Quem vê as tais criaturas
e mira o espelho, então,
reflete a indiferença
no rosto, mas na alma não
O Sol virá para todos
e a luz acenderá um clarão
ou será que esse nosso egoísmo
já cegou qualquer compaixão?
Não há cor que defina limites
nem acordo para a segregação
a liberdade ecoa no vento
e vibra as cordas do meu violão
Há muitas das tais criaturas
que não imploram por pedaço de pão
já se passou muito tempo
e não vale qualquer oração
mas, alguém disse:
“Criaturas, uni-vos!
[Façamos a revolução”
É hora de redescobrir no peito
O valor de uma antiga lição:
A esperança que inflama a alma
E impulsiona o nosso coração.
A liberdade que impulsiona a alma
E inflama o nosso coração.
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